O Partiu Futuro: Jovem Aprendiz Escolas Técnicas é um programa de inclusão produtiva da juventude gaúcha que proporciona aprendizagem profissional para alunos dos cursos técnicos de nível médio da rede estadual de educação.

Trata-se da oferta de Programas de Aprendizagem Profissional pela Secretaria da Educação do Rio Grande do Sul, que atua como entidade qualificadora.

As organizações têm a oportunidade de contribuir com a formação profissional de alunos dos cursos técnicos contratando-os como aprendizes, estabelecendo conexão entre trabalho e estudos e gerando renda para os alunos.

Aderindo ao Partiu Futuro, a empresa contratante atende sua obrigação legal de cumprimento da cota de aprendizagem e qualifica profissionais que podem ser efetivados como parte do quadro de colaboradores ao fim do contrato de aprendizagem.

Diferenças entre aprendizagem e estágio

As vagas de aprendizagem profissionalizante, diferentemente de estágios, permitem o registro na carteira de trabalho, com direito a FGTS e contribuição previdenciária. O salário é calculado com base no salário mínimo, variando conforme a carga horária semanal.

Por exemplo, um contrato de aprendiz de 20 horas semanais geraria uma remuneração aproximada de pouco mais de R$ 500 por mês, enquanto um de 30 horas semanais pagaria mensalmente cerca de R$ 760. A partir desses valores, são descontadas deduções legais como INSS e percentual relativo ao vale transporte, quando aplicável.

Outra diferença é que a carga horária de formação teórica, realizada na escola, é considerada como parte do contrato de aprendizagem e, por isso, integra a remuneração paga pela empresa. Ou seja, o aprendiz tem esse tempo contabilizado como hora de serviço.

Benefícios para a empresa

• Adequação à legislação, cumprindo a cota de aprendizagem;
• Redução de 75% do FGTS em relação a outras formas de contratação;
• Custo zero com a contratação de entidade qualificadora;
• Desenvolvimento e retenção de talentos;
• Corresponsabilização na formação de jovens e investimento no desenvolvimento de sua comunidade;
• Contratação de jovens com formação profissional técnica de qualidade;
• Fortalecimento do vínculo entre escola, estudante e empresa.